Existe alguém que nunca deu um fora? Se não deu, pensou ao menos em como fazer aquela pessoa que antes era TUDO desaparecer como pó e se tornar parte de seu passado em um piscar de olhos?
Saber dar (e levar, pois somos humanas) foras com bom humor é uma arte que pode ser aprendida.
O primeiro passo é entender que é normal mudar de ideia, ou seja, supernatural querer ficar com alguém e depois aquela vontade toda desaparecer sem muita explicação.
Você não precisa se sentir mal se o seu namoro mudou: o beijo pode não rolar mais, e o fogo da cama pode se apagar. Ou ele tem desejos de casamento enquanto você quer mais é colocar um salto alto com um pretinho curtíssimo e cair na balada. E quem sabe conhecer outros gatos interessantíssimos...
Agora, se a situação se inverteu e você foi a vítima, levante a cabeça e pare de perguntar onde foi que errou. Não importa o que você fez ou disse, certas histórias realmente não foram feitas para ir em frente.
Não adianta ficar com raiva do outro.
Não vale se culpar nem achar que ele não gosta de você por causa da sua celulite, da sua língua afiada ou dos quilinhos que vieram no inverno. Ele simplesmente Aceite!
E, quando você menos esperar, vai perceber que aquele fora já não dói tanto (nem o dado nem o levado) e já se transformou em uma história engraçada que você pode contar para um próximo carinha que queira dispensar...
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O que devemos às vítimas da pior tragédia do país.
Foi a pior tragédia causada por chuvas da história do país. No ranking da ONU, constam as enchentes de 1967, com 785 mortes, mas em três lugares - São Paulo, Estado do Rio de Janeiro e o então Estado da Guanabara. Nos deslizamentos da semana passada na região do Rio, o número de mortes já passava de 500 na manhã da última sexta-feira. É provável que aumente. Nos dias pós-deslizamento, o caos era tamanho que não havia sequer estimativa do número de desaparecidos. E ainda pode haver muitos corpos a encontrar. Profissionais de resgate que trabalharam no auxílio a vítimas do terremoto do Haiti, no ano passado, consideraram as condições de busca no Rio piores, por causa da lama e das pedras.
O número choca. É como multiplicar por 500 uma dor já incomensurável, da perda de um filho, de uma filha, de uma mãe, de um irmão, de uma filha, de uma mãe, de um irmão, de um marido. Isso sem falar em traumas menores, mas igualmente dramáticos: a perda da casa, da mobília, dos eletrodomésticos que ainda terão prestações a vencer, do carro, das roupas...
Nessas horas, surgem os instintos básicos da população brasileira. O choque e a imediata valorização da nossa vida, de estar perto das pessoas que amamos; a solidariedade, a vontade de ajudar, que leva centenas de pessoas a ser voluntárias na busca ou no auxílio de vítimas de milhares a doar mantimentos; mas também o lado ruim da humanidade, representado pelos saques a lojas, rapidamente contidos.
Em tragédias assim - e, infelizmente, elas ocorrem com regularidade - é comum a busca de culpados. Algumas autoridades culparam as ocupações irregulares; mas foram também elas próprias causadas pela falta de investimentos em prevenção, em suas mais variadas formas (não havia sistema de alerta, não houve rigidez na fiscalização das moradias irregulares, não houve obras de contenção em grau suficiente). E há, é claro, o fato inegável de que choveu demais. Não apenas caiu uma quantidade acima da média de água num mês que costuma ser marcado por chuvas, também ela caiu numa área pequena - portanto, com maior força. É até possível que a destruição esteja relacionada ao aquecimento global, agravado pela ação do homem.
Em outros tempos, a simples força das águas seria explicação suficiente para a tragédia, talvez acompanhada das expressões "É o destino" ou "Deus quis". É um bom sinal que esse conformismo não faça mais parte da nossa cultura. Como disse uma consultora da ONU ao jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil não é Bangladesh e não há desculpa para tanta gente morrer em deslizamentos.
Não aceitar que uma chuva provoque tantos danos é o primeiro passo. Os próximos são o investimento em obras (que já existe, mas precisa ser aumentado), sistemas de alerta (que existem em poucos lugares), treinamento da população em áreas de risco (para que as pessoas saibam para onde ir, o que fazer) e, finalmente, vontade política para retirar as pessoas ricas e probres, de lugares em que elas corram risco (mesmo contra sua vontade, e para isso a Justiça tem de se unir ao esforço).
Não são decisões sem custo. Fazer isso significa investir menos em outras áreas, num país repleto de necessidades. Mas não seremos uma potência de Primeiro Mundo sem esses investimentos em prevenção no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, em São Paulo, no Nordeste. Devemos isso às vítimas dessa tragédia.
O número choca. É como multiplicar por 500 uma dor já incomensurável, da perda de um filho, de uma filha, de uma mãe, de um irmão, de uma filha, de uma mãe, de um irmão, de um marido. Isso sem falar em traumas menores, mas igualmente dramáticos: a perda da casa, da mobília, dos eletrodomésticos que ainda terão prestações a vencer, do carro, das roupas...
Nessas horas, surgem os instintos básicos da população brasileira. O choque e a imediata valorização da nossa vida, de estar perto das pessoas que amamos; a solidariedade, a vontade de ajudar, que leva centenas de pessoas a ser voluntárias na busca ou no auxílio de vítimas de milhares a doar mantimentos; mas também o lado ruim da humanidade, representado pelos saques a lojas, rapidamente contidos.
Em tragédias assim - e, infelizmente, elas ocorrem com regularidade - é comum a busca de culpados. Algumas autoridades culparam as ocupações irregulares; mas foram também elas próprias causadas pela falta de investimentos em prevenção, em suas mais variadas formas (não havia sistema de alerta, não houve rigidez na fiscalização das moradias irregulares, não houve obras de contenção em grau suficiente). E há, é claro, o fato inegável de que choveu demais. Não apenas caiu uma quantidade acima da média de água num mês que costuma ser marcado por chuvas, também ela caiu numa área pequena - portanto, com maior força. É até possível que a destruição esteja relacionada ao aquecimento global, agravado pela ação do homem.
Em outros tempos, a simples força das águas seria explicação suficiente para a tragédia, talvez acompanhada das expressões "É o destino" ou "Deus quis". É um bom sinal que esse conformismo não faça mais parte da nossa cultura. Como disse uma consultora da ONU ao jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil não é Bangladesh e não há desculpa para tanta gente morrer em deslizamentos.
Não aceitar que uma chuva provoque tantos danos é o primeiro passo. Os próximos são o investimento em obras (que já existe, mas precisa ser aumentado), sistemas de alerta (que existem em poucos lugares), treinamento da população em áreas de risco (para que as pessoas saibam para onde ir, o que fazer) e, finalmente, vontade política para retirar as pessoas ricas e probres, de lugares em que elas corram risco (mesmo contra sua vontade, e para isso a Justiça tem de se unir ao esforço).
Não são decisões sem custo. Fazer isso significa investir menos em outras áreas, num país repleto de necessidades. Mas não seremos uma potência de Primeiro Mundo sem esses investimentos em prevenção no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, em São Paulo, no Nordeste. Devemos isso às vítimas dessa tragédia.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
As desgraças da droga.
Não são poucos os problemas enfrentados pelos brasileiros, na luta cotidiana pela sobrevivência e busca de uma vida melhor. Porém, entre todos eles, um, em especial, passou a ser fonte de preocupação constante, não só para os pais que têm filhos adolescentes, mas para as famílias em geral, expostas aos efeitos horrendos do crack, droga que em poucos anos se disseminou pelo País, atingindo não somente as camadas mais humildes da população, mas toda a sociedade. Recente notícia, divulgada pelo Diário, informou que o consumo do crack já se alastrou pelo Brasil, atingindo 98% de 3.950 cidades pesquisadas pela Confederação Nacional de Municípios. Dessas localidades, apenas 14,78% têm centros de atenção psicossocial - locais que atendem, entre outros, usuários de drogas - e 48,15% realizam campanhas de combate ao crack. Os números mostram a falta de uma política eficiente para encarar esse drama que destrói as bases da família brasileira, levando a tristeza e o desespero a milhares de cidadãos.
Nesse contexto, as maiores vítimas são adolescentes, mas há casos em que até crianças vêm sendo atingidas pelos efeitos devastadores do crack.
As estatísticas policiais resumem este drama.
Quando não morrem em função do consumo desenfreado da chamada "pedra", muitos usuários obrigam-se a praticar toda sorte de crimes para poderem adquiri-la aos traficantes. E, se não pagam a estes, são impiedosamente executados nas ruas de nossas cidades. Sem falar, também, das chamadas "cracolândias", submundos que reúnem à noite, grandes contigentes de usuários e traficantes da droga em áreas marginais das capitais brasileiras. A presidente Dilma Rouseff tem muitos desafios a enfrentar. Na área social, este é, por certo, um dos mais graves, pois compromete o próprio futuro do País, sua juventude, que deverá assumir as rédeas da nação nas próximas décadas. Ações enérgicas devem ser encetadas para reprimir o tráfico e recuperar 1,2 milhão de vítimas que hoje sofrem os efeitos dessa desgraça chamada crack. Que se passe, portanto, do discurso à ação, antes que seja tarde demais!
Nesse contexto, as maiores vítimas são adolescentes, mas há casos em que até crianças vêm sendo atingidas pelos efeitos devastadores do crack.
As estatísticas policiais resumem este drama.
Quando não morrem em função do consumo desenfreado da chamada "pedra", muitos usuários obrigam-se a praticar toda sorte de crimes para poderem adquiri-la aos traficantes. E, se não pagam a estes, são impiedosamente executados nas ruas de nossas cidades. Sem falar, também, das chamadas "cracolândias", submundos que reúnem à noite, grandes contigentes de usuários e traficantes da droga em áreas marginais das capitais brasileiras. A presidente Dilma Rouseff tem muitos desafios a enfrentar. Na área social, este é, por certo, um dos mais graves, pois compromete o próprio futuro do País, sua juventude, que deverá assumir as rédeas da nação nas próximas décadas. Ações enérgicas devem ser encetadas para reprimir o tráfico e recuperar 1,2 milhão de vítimas que hoje sofrem os efeitos dessa desgraça chamada crack. Que se passe, portanto, do discurso à ação, antes que seja tarde demais!
Inaugurando o blog (:
Houve um pequeno problema com meu blog antigo, por algum motivo eu não consigo mais postar ¬¬ Enfim, quem tiver lido o outro,muitíssimo obrigada! Porém a preguiça não me deixa postar tudo nesse, então esse será um novo,ok? ;*
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